Tensões entre autonomia e proteção: análise comparativa das injunções inominadas na saúde na Colômbia, Chile e Brasil
DOI:
https://doi.org/10.37511/viaiuris.n37a4Palavras-chave:
Medidas de precaução, bioética, direito à saúde, autonomia do doente, direito comparadoResumo
Este artigo examina as tensões jurídicas e bioéticas decorrentes da aplicação de medidas cautelares inominadas no domínio da saúde na Colômbia, no Chile e no Brasil. São analisadas duas categorias distintas de medidas cautelares inominadas: medidas destinadas à proteção da vida em situações de emergência e medidas relacionadas com o acesso a tratamentos médicos. Através de uma análise jurisprudencial comparativa, são explorados os conflitos entre a autonomia do paciente e o dever de proteção do Estado. A investigação revela diferenças significativas nas abordagens adoptadas por cada país, bem como desafios comuns na ponderação dos direitos fundamentais. Conclui-se que há necessidade de um quadro regulamentar mais claro e de uma maior consideração dos princípios bioéticos na tomada de decisões judiciais sobre medidas de saúde preventivas
Downloads
Referências
Abramovich, V., & Courtis, C. (2002). Los derechos sociales como derechos exigibles. Trotta.
Alexy, R. (2002). Teoría de los derechos fundamentales (Trad. E. Garzón Valdés). [Theorie Der Grundrechte]. Centro de Estudios Políticos y Constitucionales.
Annas, G. J. (2015). The rights of patients: The basic ACLU guide to patient rights (3.a ed.). Southern Illinois University Press.
Beauchamp, T. L., & Childress, J. F. (2019). Principles of biomedical ethics (8.a ed.). Oxford University Press.
Biehl, J., Socal, M. P., & Amon, J. J. (2018). The judicialization of health and the quest for state accountability: Evidence from 1,262 lawsuits for access to medicines in southern Brazil. Health and Human Rights Journal, 20(1), 93-105.
Congresso Nacional do Brasil. (16 de março de 2015). Código de Processo Civil. [Lei Nº 13.105 de 2015].
Cassell, E. J. (2004). The nature of suffering and the goals of medicine (2.a ed.). Oxford University Press.
Corte Constitucional de Colombia, Sala Segunda de Revisión. (31 de julio de 2008). Sentencia T-760/08. [M.P: Cepeda, M.].
Corte Constitucional de Colombia, Sala Sexta de Revisión. (04 de julio de 2017). Sentencia T-423/17. [M.P: Escrucería, I.].
Corte Constitucional de Colombia, Sala Novena de Revisión. (15 de noviembre 2014). Sentencia T-970/14. [M.P: Vargas, L.].
Corte Suprema de Chile. (20 de noviembre de 2017). Rol N° 43.250-2017.
Corte Suprema de Chile. (2019). Rol N° 5.553-2019.
Daniels, N. (2008). Just health: Meeting health needs fairly. Cambridge University Press.
Dworkin, R. (1984). Rights as trumps. En J. Waldron (Ed.), Theories of rights (pp. 153-167). Oxford University Press.
Engelhardt, H. T. (1996). The foundations of bioethics (2.a ed.). Oxford University Press.
Ferraz, O. (2009). The right to health in the courts of Brazil: Worsening health inequities? Health and Human Rights, 11(2), 33-45.
Ferraz, O. (2011). Harming the poor through social rights litigation: Lessons from Brazil. Texas Law Review, 89(7), 1643-1668.
Figueroa, R. (2018). Jurisprudencia sobre transfusión de sangre y consentimiento informado de Testigos de Jehová. Revista Médica de Chile, 146(7), 914-917.
Gempeler Rueda, F. E. (2015). Derecho a morir dignamente. Universitas Médica, 56(2), 178-185.
Gert, B., Culver, C. M., & Clouser, K. D. (2006). Bioethics: A systematic approach (2.a ed.). Oxford University Press.
Gloppen, S., & Roseman, M. J. (2011). Litigating health rights: Can courts bring more justice to health? En A. E. Yamin & S. Gloppen (Eds.), Litigating health rights: Can courts bring more justice to health? (pp. 1-16). Harvard University Press.
Jonsen, A. R., Siegler, M., & Winslade, W. J. (2015). Clinical ethics: A practical approach to ethical decisions in clinical medicine (8.a ed.). McGraw-Hill Education.
Mackenzie, C., & Stoljar, N. (2000). Relational autonomy: Feminist perspectives on autonomy, agency, and the social self. Oxford University Press.
Pellegrino, E., & Thomasma, D. (1988). For the patient's good: The restoration of beneficence in health care. Oxford University Press.
Retamales, A., & Cardemil, G. (2009). Beneficios del ejercicio de la autonomía y consentimiento informado: Ejemplo de los Testigos de Jehová. Revista Médica de Chile, 137(10), 1388-1394.
Rodríguez Garavito, C., & Rodríguez Franco, D. (2010). Cortes y cambio social: Cómo la Corte Constitucional transformó el desplazamiento forzado en Colombia. Dejusticia.
Supremo Tribunal Federal do Brasil. (2019). Recurso Extraordinário 1.212.272 Alagoas. [M.P: Mendes, G.].
Supremo Tribunal Federal do Brasil. (2020). Recurso Extraordinário 566.471 Rio Grande do Norte. [M.P: Aurelio, M.].
Verbic, F. (2013). Medidas cautelares en el Código Procesal Civil y Comercial de la Nación. Rubinzal-Culzoni.
Yadón, Z. E., Gutiérrez Triana, J. A., & Rodríguez, A. (2018). Investigación de implementación para acelerar la adopción de tecnologías sanitarias: Experiencias desde América Latina. Revista Panamericana de Salud Pública, 42, e65.
Yamin, A. E. (2014). Promoting equity in health: What role for courts? Health and Human Rights, 16(2), 1-9.
Yamin, A. E., & Gloppen, S. (Eds.). (2011). Litigating health rights: Can courts bring more justice to health? Harvard University Press.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Vía Iuris

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Este obra está licenciado com uma Licença https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.esCreative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 2.5 Colômbia.