Resumo
Este artigo examina as tensões jurídicas e bioéticas decorrentes da aplicação de medidas cautelares inominadas no domínio da saúde na Colômbia, no Chile e no Brasil. São analisadas duas categorias distintas de medidas cautelares inominadas: medidas destinadas à proteção da vida em situações de emergência e medidas relacionadas com o acesso a tratamentos médicos. Através de uma análise jurisprudencial comparativa, são explorados os conflitos entre a autonomia do paciente e o dever de proteção do Estado. A investigação revela diferenças significativas nas abordagens adoptadas por cada país, bem como desafios comuns na ponderação dos direitos fundamentais. Conclui-se que há necessidade de um quadro regulamentar mais claro e de uma maior consideração dos princípios bioéticos na tomada de decisões judiciais sobre medidas de saúde preventivas
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