Salud Menstrual: un análisis interseccional de los discursos producidos durante la pandemia de covid-19 en Brasil
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Palabras clave

Salud menstrual
pobreza menstrual
PL4968/19
Derechos Sexuales
Derechos reproductivos
interseccionalidad

Cómo citar

Salud Menstrual: un análisis interseccional de los discursos producidos durante la pandemia de covid-19 en Brasil. (2024). Revista Vía Iuris, 35, 288-329. https://doi.org/10.37511/viaiuris.n35a8

Resumen

Frente al complejo cuadro de la pobreza menstrual, las personas que menstrúan en todo el territorio brasileño se encuentran sin las condiciones mínimas de acceso y atención a la salud menstrual. Una vez que el campo de los derechos sexuales y derechos reproductivos está envuelto por tensiones en el escenario político, nos cuestionamos sobre los discursos que se producen en Brasil sobre la salud menstrual, cómo esto repercute en las políticas públicas e impacta las experiencias de las personas que menstrúan en el país durante el período de la pandemia de Covid-19. El camino metodológico empieza con la búsqueda de documentos oficiales publicados por el Diário Oficial da União de Brasil  (DOU) sobre el tema de la salud menstrual, con fechas comprendidas entre el 26/02/2020 y el 15/06/2021; sistematización en tablas de documentos excluidos e incluidos; búsqueda de publicaciones en el portal Scielo, a partir de los descriptores seleccionados; levantamiento de movilizaciones en torno al tema a partir de noticias de periódicos en línea, en el período especificado. Como resultado, encontramos que, a pesar de las consideraciones nacionales e internacionales sobre la importancia de combatir la pobreza menstrual, el gobierno brasileño afirma una posición de desatención en cuanto a la salud menstrual, siguiendo una agenda de violación de los derechos sexuales y reproductivos que se hace más evidente en el período de pandemia en el país. Por otro lado, analizamos las producciones de teóricas feministas sobre la menstruación, además de las movilizaciones sociales que se consolidaron en la lucha por garantizar el derecho a la salud menstrual en este período. Con esto se concluye la importancia de un análisis interseccional en la construcción de políticas públicas en un país históricamente estructurado en la colonialidad, que perpetúa desigualdades de género, raza, clase y territorio en cuerpos no normativos. La pluralidad de voces de las personas que viven experiencias menstruales es fundamental para combatir la pobreza menstrual, así como el papel de la oposición en el escenario político para la realización de los derechos.

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