Resumo
Resumo
Submeter o estatuto da guarda compartilhada à condição de regra foi uma atitude ousada do Direito de Família Brasileiro. Através de uma análise crítica de livros e artigos científicos referentes ao tema e da própria lei nº 13.058/14, a qual dispõe sobre a aplicação da guarda conjunta, se observa como a mesma ainda encontrase muito distante da realidade de uma parcela significativa da sociedade brasileira, distância esta justificada por motivos até mesmo históricos e culturais. Colocar a chamada igualdade parental em prática exige o rompimento de uma série de paradigmas derivados de uma legislação que por muito tempo defendeu o pátrio poder, reforçando a concepção de que pais e mães não possuem as mesmas funções no que diz respeito à criação de seus filhos. Constatadas essas dificuldades de implementação da guarda compartilhada, observou-se também dificuldades pós-implementação, as quais, por muitas vezes, ferem o que mais se deseja preservar: o interesse da criança e do adolescente.
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