Resumo
El presente trabajo analiza los impactos de la criminalización del aborto en los itinerarios abortivos de cinco mujeres en una ciudad capital al noreste del Brasil. Respaldado en formulaciones de las teorías feministas sobre la construcción de instituciones sociales que ratifican la desigualdad entre los géneros y con las contri- buciones foucaltianas sobre relaciones de poder y formaciones discursivas. El objetivo del estudio fue ana- lizar como el discurso jurídico es percibido, apropiado y confrontado por las participantes. La metodología empleada fue de corte cualitativo, con uso de entrevistas narrativas y análisis del discurso. Los resultados muestran el temor a la penalización jurídica que aparece con más fuerza en aquellas mujeres que no relatan temores con contenido religioso.
Asimismo, se encontró que la criminalización es determinante para que ellas eviten pedir ayuda y se resistan a buscar atención médica cuando se producen complicaciones debidas a procedimientos abortivos inseguros. La clandestinidad aparece como un agravante en situaciones de riesgo e ineficaz para evitar efectivamente la práctica de interrupciones de embarazos no planeados. Finalmente, se propone una discusión sobre lo que fomenta sostener el aborto como delito el contexto brasilero.
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