Resumo
O México está passando por uma de suas piores fases em termos de graves violações dos Direitos Humanos, onde a proliferação do fenômeno do desaparecimento em menos de 12 anos cresceu para 77.171 pessoas desaparecidas. Os desaparecimentos tendem a desarticular psiquicamente aqueles que procuram por seus desaparecidos, mas afetam homens e mulheres de maneira diferente, pois são principalmente as mulheres que procuram por aqueles que desapareceram sob diversas circunstâncias de vulnerabilidade. Este artigo é o produto de uma pesquisa qualitativa realizada com mulheres que fazem parte de diferentes coletivos de parentes dos desaparecidos, com a particularidade de que seus parentes desaparecidos são mulheres. É feita uma análise das diferentes situações de maior vulnerabilidade devido ao gênero e aos processos de resistência que os participantes experimentaram além da resistência ou submissão. São descritos os contextos em que os desaparecimentos ocorreram e as diferentes formas de violência que afetaram sua vulnerabilidade. Entre as principais descobertas, é exposto como as ações de introspecção (cognitivas, emocionais e atitudinais), favorecem a resiliência e como esta é aumentada através das ligações que são geradas entre eles.
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