Sociedad civil e instituciones jurídicas: pensando el derecho a la salud como un “derecho vivo”
PDF

Palabras clave

Derecho a la salud
participación
políticas públicas en salud
derecho vivo

Cómo citar

Sociedad civil e instituciones jurídicas: pensando el derecho a la salud como un “derecho vivo”. (2014). Revista Vía Iuris, 4, 13-45. https://revistas.libertadores.edu.co/index.php/ViaIuris/article/view/2

Resumen

El desarrollo del derecho a la salud en el Brasil ha evidenciado diversidad de actores y la forma a través de la cual la pluralidad de prácticas ha contribuido para su desarrollo. La estrategia de la sociedad civil de defender el derecho a la salud está relacionada a su percepción de las contradicciones entre los derechos constitucionales y las prácticas concretas de las políticas públicas en salud. Al respecto, Ehrlich realiza la distinción entre “derecho positivo”, que está presente en la norma jurídica, y “derecho vivo”, que es fruto de la dinámica social, enfatizando que el derecho es mayor que la norma escrita, y es a través de su práctica en el cotidiano de los actores que se puede observar como dinámica social de transformación. Obsérvese que la ascensión de una política de salud en concordancia con los deseos de la población debe pasar por la eliminación de los desencuentros y fracturas en las relaciones entre sociedad civil y Estado. Uno de los caminos posibles se halla en la constitución de acciones establecidas entre la gestión, las instituciones jurídicas y la sociedad civil. A partir de ese diálogo trabado entre los principales actores, han sido creadas nuevas estrategias de superación de la coyuntura existente entre el “mundo del derecho” y el “mundo de los hechos”.

PDF

Referencias

BOBBIO, N. A era dos direitos. Rio de Janeiro, Campus, 1992.

BOURDIEU, P. O poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

BRAGA, J. C. de S.; PAULA, S. de G.; Saúde e Previdência – Estudos de Política Social. São Paulo, HUCITEC, 1986.

CARBONNIER, J. As hipóteses fundamentais da sociologia jurídica teórica. In: SOUTO, C. & FALCÃO, J. (orgs.). Sociologia e Direito. São Paulo: Editora Pioneira, 1980.

COHN, A. Estado e sociedade e as reconfigurações do direito à saúde. Ciênc. saúde coletiva, v.8, n. 1, p. 09-18, 2003.

DAGNINO, E. Cultura e democracia: a transformação dos discursos e práticas na esquerda latino-americana. In: ALVAREZ, S. E.; DAGNINO, E.; ESCOBAR, A. (Org.). Cultura e política nos movimentos sociais latinoamericanos: novas leituras. Belo Horizonte: UFMG, 2000.

DALLARI, S. G. O direito à saúde na visão de um conselho municipal de saúde. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 12, n. 4, p. 531-540, 1996.

EHRLICH, E. O estudo do direito vivo. In: SOUTO, C. & FALCÃO, J. (orgs.). Sociologia e Direito. São Paulo: Editora Pioneira, 1980.

FLEURY, S. M. – Políticas sociais e cidadania na América Latina. IN: CANESQUI, A. M., Ciências Sociais e Saúde. Editora HUCITEC/ABRASCO, São Paulo – 1997.

FRIEDMAN, L. & LADINSKY, J. O direito como instrumento de mudança social incremental. In: SOUTO, C. & FALCÃO, J. (orgs.). Sociologia e Direito. São Paulo: Editora Pioneira, 1980.

GUIZARDI, F. L. Participação Política e os Caminhos da Construção do Direito à Saúde: o estudo de caso da Pastoral da Saúde nos municípios de Vitória e Vila Velha. Dissertação de Mestrado, UERJ, Rio de Janeiro, 2003.

GUIZARDI, F.; PINHEIRO, R.; MACHADO, F. R. de S. Vozes da participação: espaços, resistências e o poder da informação. In: PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A de. (orgs.). Construção Social da Demanda: direito à saúde, trabalho em equipe e participação e os espaços públicos. 1 ed. Rio de Janeiro, 2005, v. 1, p. 225-238.

HABERMAS, J. Direito e democracia, entre facticidade e validade II . Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1997.

LEITE, M.; Políticas sociais e cidadania. Physis – Revista de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, V.1, n.1.1991.

LUCHESE, P. T. R. Descentralização do financiamento e Gestão da Assistência à saúde no Brasil: a implementação do Sistema Único de Saúde – Retrospectiva 1990/1995, em Planejamento e Políticas Públicas 14, Brasília : IPEA, 1996.

LUZ. M. T. Notas sobre as Políticas de Saúde no Brasil de “Transição Democrática” – Anos 80. Physis – Revista de Saúde coletiva. V.1, n.1, p.77-95, Rio de Janeiro, 1991.

__________. As Conferências Nacionais de Saúde e as Políticas de Saúde de Saúde da Década de 80. IN: GUIMARÃES, R., TAVARES, R. A. W. (Org). Saúde e Sociedade no Brasil: Anos 80. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.

__________. Duas Questões Permanentes em um Século de Políticas de Saúde no Brasil Republicano. Cadernos de Saúde Pública v.5 (2), p.293-312, 2000.

__________. Natural, Racional, Social: razão médica e racionalidade científica moderna. 2ª edição revista. HUCITEC, São Paulo, 2004.

MACHADO, F. R. de S.; PINHEIRO, R.; GUIZARDI, F. L.. Direito à saúde e integralidade no SUS: o exercício da cidadania e o papel do Ministério Público. In: PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A de. (orgs.). Construção Social da Demanda: direito à saúde, trabalho em equipe e participação e os espaços públicos. 1 ed. Rio de Janeiro, 2005, v. 1, p. 47-63.

MACHADO, F. R. de S. Direito à Saúde, Integralidade e Participação: um estudo sobre as relações entre Sociedade e Ministério Público na experiência de Porto Alegre. Dissertação de Mestrado, IMS/UERJ, Rio de Janeiro, 2006. 98p.

MACPHERSON, C. B. A democracia liberal: origens e evolução. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1977.

NOGUEIRA, V. M. R., PIRES, D. E.P. Direito à Saúde: Um Convite à Reflexão. Cad. Saúde Pública, v. 13, n.2. 1997.

NYGREN-KRUG, H. Saúde e Direitos Humanos na Organização Mundial de Saúde. In: Saúde e Direitos Humanos. Ministério da Saúde/Fundação Oswaldo Cruz. Ano 1, n.1. 2004.

SILVA, J. P. V; PINHEIRO, R; MACHADO, F. R. S. Integralidade como inovação institucional – a experiência da Secretaria de Saúde/RS, 1999-2002: considerações sobe a gestão no SUS. IN Revista de Administração Pública, n. 3 mai/jun, v.38, p.481-500. 2004

TEIXEIRA, R. R. O acolhimento num serviço de saúde entendido como uma rede de conversações. In: PINHEIRO, Roseni & MATTOS, Ruben Araújo. (orgs.). Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: Editora IMS/CEPESC/ABRASCO, 2003.

TELLES, V. S. Direitos sociais: afinal do que se trata? Belo Horizonte: UFMG, 1999.

TORRES-FERNANDES, M. C. Ministério Público em São Paulo: Eficácia da Função Institucional de Zelar pelo Direito à Saúde. Dissertação de Mestrado, USP – São Paulo, 1999.

WEBER, M. Ordem Jurídica, ordem econômica, direito estatal e extra-estatal. In: SOUTO, C. & FALCÃO, J. (orgs.). Sociologia e Direito. São Paulo: Editora Pioneira, 1980.

Licencia Creative Commons
Esta obra está bajo una  Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0).